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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

DERMATITE DIGITAL DOS BOVINOS, Uma revisão de literatura, por Vanderson de Sousa (UFMG)

DERMATITE DIGITAL NA BOVINOCULTURA BRASILEIRA
[Digital dermatitis in Brazilian cattle]
Vanderson de Sousa Pereira1; Gustavo Henrique Ferreira Abreu Moreira2

RESUMO

Dentre os vários problemas que ocorrem em um sistema de criação de bovinos, as afecções podais tem grande importância econômica, pois levam a vários outros prejuízos, como por exemplo, a diminuição da eficiência produtiva do animal. A dermatite digital é um dos problemas de casco com maior incidência na bovinocultura brasileira. Caracteriza-se por um processo inflamatório da epiderme superficial, de caráter infeccioso, podendo se disseminar rapidamente no rebanho se não diagnosticada e tratada precocemente, principalmente, em condições precárias de higiene, umidade excessiva e acúmulo de matéria orgânica. É uma afecção dolorosa e causa grande desconforto ao animal, se apresentando clinicamente por mais de uma forma. O tratamento cirúrgico e a antibióticoterapia são as ferramentas mais usadas em seu combate. Diante das consequências que a dermatite digital pode causar em um rebanho, medidas de controle e prevenção devem ser tomadas, controlando as infecções e diminuindo a sua prevalência.
Palavras-chave: Dermatite digital. Bovinos. Casco.

ABSTRACT

Among various problems that occur in a system of raising cattle, foot problems are of great economic importance because they lead to several other losses, such as decrease in the productive efficiency of the animals. Digital dermatitis is one of the most frequent hoof problems present in Brazilian cattle, which is characterized by an inflammatory process of the superficial epidermis, of an infectious character. It enables rapid dissemination in the herd in cases of delayed diagnosis and treatment, mainly in precarious hygienic conditions, excessive moisture and organic matter accumulation. It is associated with pain and discomfort in the animal, clinically presenting in different forms of disease. Surgical treatment and antibiotic are the most commonly used to treat this condition. Due to the consequences that digital dermatitis can cause in a herd, control and prevention strategies should be established, decreasing the infections occurrence and disease prevalence.
Keywords: Digital dermatitis. Cattle. Hoof.    
                                                           1 Graduando em Medicina Veterinária da Fead Minas. E-mail: vander.sousavet@gmail.com 2 Orientador e professor da Fead Minas. E-mail: gustavo.moreira@fead.br

INTRODUÇÃO
Os problemas de casco possuem origem multifatorial em um sistema de produção, resultando em vários prejuízos para o produtor, sendo um dos principais entraves econômicos para a bovinocultura de leite nacional. De acordo com Plautz (2013), as afecções podais, mastites e problemas reprodutivos, representam os maiores prejuízos no sistema de produção da bovinocultura em geral. Estudos demonstram que são vários os fatores que podem influenciar na ocorrência de afecções podais, como: genética, fisiologia, nutrição, manejo e ambiente (SOUZA, 2002).
A locomoção comprometida interfere no consumo voluntário dos animais acometidos, resultando em perda de peso e redução da produção, além do comprometimento do desempenho reprodutivo. Muito se tem investido em tecnologia e melhoramento genético no sistema de produção da bovinocultura em geral, contudo, o sistema locomotor dos animais não tem acompanhado tais avanços, tendo sido negligenciado pelos produtores por várias décadas. A baixa herdabilidade associada à falta de conhecimento e investimento por grande parte dos produtores resultaram neste atraso genético em relação às características de pernas e pés. A intensificação da produção aumenta os desafios impostos ao animal, como dietas com altas concentrações de carboidratos solúveis, pisos de concreto associado à alta umidade e densidade populacional elevada.
Dentre as várias afecções que acometem o sistema locomotor dos bovinos, a dermatite digital é considerada uma das mais frequentes causas de claudicação em bovinos (FERREIRA, 2003; RIBEIRO, 2005), provocando dor intensa, levando a diminuição da produção leiteira (MAUCHLE, 2008), perda de condição corporal, atrasos reprodutivos e descartes prematuros (SILVA, 2001) resultando assim em grandes perdas econômicas para o sistema de produção.
Essa patologia possui etiologia incerta, mas evidências demonstram um caráter infeccioso resultando na inflamação da região dos talões no espaço interdigital (RIBEIRO, 2005). Pela alta prevalência dessa patologia no rebanho leiteiro nacional resultando em grandes perdas econômicas para o sistema, o objetivo do presente trabalho é revisar os principais aspectos relacionados à dermatite digital em bovinos leiteiros.

REVISÃO DE LITERATURA

A dermatite digital é uma afecção da parte mole do casco resultante de um processo inflamatório da epiderme superficial, próximo à margem coronariana (SOUZA, 2002), podendo também acometer o espaço interdigital dorsal ou palmar/plantar dos cascos dos bovinos (MAREGA, 2001). Segundo Berry3 (2001) apud Souza (2002), a doença possui caráter etiológico incerto, acreditando-se ser de origem multifatorial associada a vários agentes anaeróbios que são responsáveis pela sua dispersão no rebanho, contudo, espiroquetas do gênero Treponema foram identificadas mais frequentemente, tanto nas lesões como colonizando a derme e a epiderme. De acordo com Plautz (2013), essas bactérias gram negativas são encontradas em vida livre no solo úmido, em água doce ou salgada e esgotos. São produtoras de uma toxina queratolítica, responsável pelas lesões nas regiões queratinizadas da pele. Também podem ser associadas a Dichelobacter nodosus (agente da dermatite interdigital), Borrelia burgdorferi (Inglaterra) e  vírus (papilomavírus, porém nunca isolado).
                                                           3 BERRY, S.L. Diseases of the digital soft tissues. The Veterinary Clinics of North America-Food Animal Practice, v. 17, n. 1, p. 111-128, 2001.

Segundo Ferreira (2003), as lesões causadas pela dermatite digital podem apresentar-se de três formas clínicas distintas: Lesão erosiva, caracterizada por ligeira hiperemia da pele ao redor de pequena erosão, acompanhada de dor intensa; lesão proliferativa, caracterizada por acentuada hiperemia da pele com formação de tecido de granulação na forma de um morango, muitas vezes com exsudato de odor desagradável; lesão hiperplásica apresentada em forma de verrugas ou papilomas com fenda central bastante profunda, contendo matéria orgânica e tecidos necróticos.

PREVALÊNCIA

Segundo Casagrande (2010), há um aumentado do número de lesões podais em bovinos, em vários países, devido às praticas de manejo e de nutrição adotadas na bovinocultura moderna, como por exemplo, a intensificação dos sistemas de criação e dietas com elevados níveis de alimentos concentrados. A prevalência é caracterizada pela porcentagem de animais portadores de determinada lesão em um momento específico. A literatura relata uma grande variação na prevalência de claudicação em vacas leiteiras variando de 4,7% até 60%.  Dentre essas, 85% a 92% das claudicações estão relacionadas a lesões nos dígitos sendo 90% observadas nos membros posteriores (CRUZ et al.,4 1999 apud MAREGA, 2001).
A dermatite digital tende a ser influenciada pelo tipo de piso, sendo que vacas em pisos de palha apresentam escores baixos de lesões, enquanto vacas sob concreto com fendas apresentam menor ocorrência de lesões que os animais mantidos em pisos de concreto sólido ou concreto com rachaduras (CASAGRANDE, 2010). Em um estudo feito em 117 vacas holandesas em lactação criadas em sistema de “free-stall” no município de Pedro Leopoldo- MG, Ferreira (2003), observou a presença de dermatite digital em 44% dos animais examinados, fato esse associado ao acumulo de grande quantidade de matéria orgânica nos currais.
Souza (2002) avaliando a distribuição da frequência das lesões podais em diferentes sistemas de exploração leiteira nas bacias de Belo Horizonte e Pedro Leopoldo constatou que dentre os tipos de lesões, a dermatite digital foi a mais prevalente no sistema intensivo, do que no sistema semi-intensivo. O presente autor relata que essa doença podal se fez mais presente nos membros posteriores, devido a maior frequência de exposição das patas posteriores a fezes.

FATORES PREDISPONENTES

A dermatite digital é uma afecção podal de caráter multifatorial, onde diversos fatores (diretos e indiretos) predispõem o animal a essa doença. Souza (2002) cita os seguintes fatores: Casqueamento, feito incorretamente ou insuficiente; Peso e escore corporal, devido à reduzida capacidade de absorção de impactos e alta pressão sobre os membros; Instalações e manejo, tempo excessivo em estação devido à falta de locais para descanso, tipos de piso (concreto abrasivos, declives acentuados, tipo de cascalho, conservação das trilhas), além de condições precárias de higiene, umidade e acumulo de matéria orgânica; Nutrição e manejo nutricional, desequilíbrios ou falhas no manejo de animais durante o período de transição, elevados níveis de proteína, deficiência de biotina, cobre, zinco e volumoso de baixo valor nutricional; Ausência de pedilúvio, o que predispõe a afecções podais, principalmente de origem infecciosa.
                                                           4 CRUZ, C.E.F.; LORETTI, A.P.; CORBELLINI, L.G.; CERVA, C.; DRIEMEIER, D. Prevalência das enfermidades dos dígitos em bovinos de leite, confinados no Estado do Rio Grande do Sul. Anais do 9º Encontro Nacional de Patologistas Veterinários, Belo Horizonte, p.20, 1999.

ASPECTOS ECONÔMICOS

De acordo com Politiek et al.,5(1986) citado por Leão (2006), as perdas econômicas relacionadas aos problemas podais podem ser dividas em implicações diretas e indiretas. Dentre as que impactam diretamente o sistema, podemos citar: gastos com casqueamento, pedilúvio, mão de obra e tratamento veterinário; indiretamente temos: baixa produção de leite, redução da performance produtiva, descarte precoce, descarte de leite por uso de medicamentos e diminuição da vida útil. E devido à dor e desconforto causados pela afecção nos cascos, o animal tem seu consumo voluntário diminuído, perdendo condição corporal e ficando mais susceptível a outros problemas de saúde. Sendo também um grande entrave na produção da bovinocultura de corte.
Em um estudo onde se avaliou as perdas econômicas ocasionadas pelas enfermidades podais em vacas leiteiras confinadas em sistema de “free stall”, Souza (2006), relata incidência anual de 55% de problemas de cascos em um rebanho de 100 animais, sendo abscesso de sola e talão, úlcera de sola e a dermatite digital às causas mais frequentes, 87% (48/55). O custo englobando o tratamento e a redução da produção leiteira foi de R$15.807,00, sendo R$287,40 do tratamento e R$158,07 o custo anual por vaca alojada. Nas cirurgias, gastou-se R$84,00 e com curativos R$42,00.
Leão (2006) avaliou a resposta econômica dos protocolos terapêuticos, contra dermatite digital, adotados em duas diferentes propriedades rurais. Os custos dos protocolos terapêuticos empregados foram estimados, considerando-se o material de consumo utilizado no pré, trans e pós-operatório, os honorários de um medico veterinário autônomo e a construção de um pedilúvio. Todos os animais acometidos foram submetidos ao mesmo processo de toalete e cirurgia, diferindo apenas nos procedimentos pós-operatórios. Foram utilizados três protocolos diferentes, no primeiro se fez a utilização de medicamentos locais, algodão hidrófilo, atadura crepom e impermeabilizante, após sete dias retirou-se a bandagem e os animais foram conduzidos diariamente a um pedilúvio por 60 dias contendo solução de sulfato de cobre a 3% ou hipoclorito de sódio a 1%, tendo um custo de tratamento de R$158,96 de todo os animais desse grupo. Nos animais do segundo e terceiro protocolos terapêuticos foram utilizados algodão hidrófilo e atadura de crepom, entretanto não foram utilizadas medicações no local. O segundo protocolo teve a utilização de pedilúvio contendo solução de sulfato de cobre a 3% ou hipoclorito de sódio a 1%, com um custo de tratamento de R$123,70, nesse segundo grupo. No terceiro protocolo os animais foram conduzidos diariamente a um pedilúvio contendo apenas água por um período de 60 dias, com custo de tratamento de R$ 118,99, nesse último grupo. Os itens que mais oneraram o tratamento foram mão de obra e a construção do pedilúvio.

DIAGNÓSTICO

Segundo Cunha (2010), os testes de flexão e bloqueio normalmente usados em equinos, não são usados como critério de diagnóstico de claudicação em bovinos, porém, podem auxiliar em determinadas situações. O autor supracitado ainda relata que o primeiro passo de um diagnóstico correto para a etiologia da claudicação passa por uma anamnese bem feita, considerando o início e a duração dos sinais, a presença em outros animais dos mesmos sinais clínicos e a analise do ambiente.
                                                           5 POLITIEK, M. J.; DISTL, O.; FJELDAAS, T. Importance of claw quality in cattle: review and recomendations to achieve genetic improviment. Livestock Production Science, Livestock, v. 115, p. 133-152, 1986.

Em estudo buscando avaliar a dermatite digital em vacas leiteiras, Souza et al. (2006), fizeram avaliação individual dos membros para identificar a presença da doença no rebanho estudado usando os seguintes critérios: animais que apresentaram claudicação eram conduzidos ao tronco de casqueamento para realização de exame clínico; esse exame era baseado na palpação, movimentação articular, percussão dolorosa com martelo pleximétrico, pressão com pinça de casco e limpeza superficial do tecido córneo com auxílio de rineta suíça.
Segundo Marega (2001) a dermatite digital pode ser confundida com a dermatite interdigital, entretanto, essa não causa desconforto e sua localização está bem caracterizada no espaço interdigital.
TRATAMENTO

Existem vários protocolos terapêuticos usados para combater a dermatite digital, sendo a antibioticoterapia e a remoção cirúrgica das lesões as mais empregadas. Diante de diversos tratamentos aplicados e a grande variação na apresentação clínica das lesões e no manejo adotado, têm se a necessidade de se padronizar as medidas terapêuticas levando-se em consideração a viabilidade econômica, a facilidade de aplicação e sua eficácia (SILVA et al., 2007).
Em experimento Marega (2001), comparou a eficácia de três tratamentos em animais que apresentavam dermatite digital: O primeiro grupo de animais foi tratado com produto à base de cloridrato de oxitetraciclina (6,8 g) + hidrocortisona (2 g) + veículo q.s.p (100 mL); No segundo grupo, foi instituído o uso de pomada à base de 1/3 de nitrofurazona a 0,2% e 2/3 de sulfato de cobre pentahidratado, aplicado com algodão hidrófilo, atadura de crepon e impermeabilizante e o terceiro grupo, controle, que não passaram por nenhum tipo de tratamento. Esses animais foram tratados uma única vez e reavaliados 20 dias depois. A eficiência de cura foi de 78,6% para o primeiro tratamento e de 88,9% para o segundo, sendo o melhor resultado atribuído a maior durabilidade do curativo no segundo protocolo terapêutico.
Garcia e Silva (2005) utilizaram um protocolo cirúrgico para tratamento de dermatite digital composto por: jejum completo de aproximadamente 18 horas, tranquilizarão com cloridrato de xilazina, limpeza das feridas com água e sabão e posterior antissepsia com solução de iodo. Anestesia local com infiltração de lidocaína 2%, em infiltração local. Utilizou-se aplicação tópica de percloreto de ferro, oxitetraciclina pó e proteção com algodão ortopédico e atadura, aplicação de sulfato de cobre granulado e aplicação de nova camada de atadura com uso de impermeabilizante a base de dicloro divinil pirrolidona e alcatrão vegetal esterilizado. Foram feitas três aplicações parenterais de antibiótico a cada dois dias, após sete dias, foi retirado o curativo e preconizado à passagem pedilúvio com solução de hipoclorito de sódio a 1% alternado, com solução de sulfato de cobre a 3% até cicatrização completa da ferida.
Souza (2005) ao avaliar casos de manqueira em um rebanho leiteiro, conduziu os animais doentes para tronco de casqueamento para contenção, onde se fazia o preparo dos cascos removendo toda matéria orgânica com água corrente, sabão e escova. No processo cirúrgico retirou-se as áreas necrosadas e estruturas lesadas, preservando tecido córneo e pele, as estruturas eram lavadas com solução de iodo degermante e aplicação de iodo a 10% sobre as lesões. Uma pasta a base de furazolidona (Furacin) e terramicina em pó a 10% foi colocada sobre a ferida cirúrgica e protegida com gaze. Era feito o enfaixamento da unha lesada ou o espaço interdigital com atadura elástica e impermeabilização com emulsão asfáltica. Fazia-se a revisão das feridas a cada três dias e novas bandagens eram feitas até a completa

cicatrização, sendo estes animais desviados do pedilúvio. Todos os animais foram curados e não ocorreu nenhum descarte, isso devido à monitoração constante de todo plantel em tratamento.

CONTROLE E PREVENÇÃO

Segundo Plautz (2013), a utilização do pedilúvio é uma maneira de se controlar processos infecciosos e aumentar a resistência dos tecidos córneos, sendo aconselhável a sua utilização de três a quatro vezes por semana. De acordo com Ferreira et al. (2005), podem ser usados produtos como: formalina 3-5%, sulfato de cobre 3-5% e sulfato de zinco. Deve ser instalado logo após a sala de ordenha, depois de um lava pés que tem a função de diminuir a matéria orgânica presente nos cascos. A dimensão recomendada é de 80 cm de largura, três metros de comprimento e 20 cm de profundidade, tendo uma lâmina de solução de 10 cm (FERREIRA et al., 2005).
O casqueamento tem como o principal objetivo eliminar a dor, trazer conforto ao animal e corrigir os problemas subjacentes (PLAUTZ, 2013). O crescimento do casco se da em média de cinco mm por mês e conforme manejo adotado pode ocorrer um crescimento excessivo dos cascos, necessitando aparos para correção (FERREIRA et al., 2005).
Segundo Serrão (2007), além da utilização de um casqueamento preventivo rotineiro, se faz necessários ajustes no conforto dos animais, nas instalações, associados a um correto manejo nutricional e sanitário do rebanho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A dermatite digital apresenta-se amplamente disseminada nos sistemas de criação de bovinos, gerando grandes prejuízos relacionados à perda de peso, diminuição da produção, falhas reprodutivas, além de gastos com tratamentos e descarte prematuros dos animais. O emprego de tratamentos eficazes e o uso de corretas medidas de controle diminuem os gastos de produção com tratamentos ineficazes e aumentam a produtividade do rebanho. Sendo assim, é importante manter o ambiente confortável, juntamente com um manejo adequado dos animais visando um melhor desempenho e uma melhor lucratividade do sistema de produção.

REFERÊNCIAS

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